sábado, 20 de novembro de 2010

[Erudictum.Tv]-(Doc)-Surplus-Terrorismo.do.Consumo.(1/5)

Esse documentário (trailler) é excelente, o exibi para meus alunos na disciplina de
Teorias e Técnicas da Comunicação, alguns trechos dele, me remeteu a
fala de Baudrillard e Adorno. Quem puder, baixe- o todo e assita!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

"Entender a evolução do mundo é uma busca que pode nos manter jovens para sempre".

Esse excelente documentário retrata a atual e tão falada Geração Y, esta que é percebida, no mundo profissional, por intensa movimentção e que, muitas vezes, "troca de emprego como de roupa".
Na realidade essa geração faz o que gosta e para quem gosta, não é tão apegada a segurança e sim a qualidade. Essa constatação vem provocando muitos debates, principalmente na área de Recursos Humanos, pois como manter esse jovem inquieto, livre e inteligente em sua empresa? É mais um desafio, como outros tantos que virão. O mundo mudou e a Geração Y, é fruto dessa mundança, principalmente de paradigmas.
O que ficou mais forte para mim neste documentário, é a liberdade: de escolha, de ir e vir, de criar, enfim de viver! Tudo isso aliado a tecnologia que viabiliza a velocidade e troca de informações no mundo todo.Atualmente, se pode fazer uma revolução via internet, com o Twitter ou Facebook.
Finalizando, nada é perfeito, mas com certeza é Geração Y, apesar de sua instabilidade e ansiedade profissional, que elegerá os novos presidentes, das maiores potências do mundo. Então é provável que ainda presenciaremos muitas inovações e mudanças nas próximas décadas. Como a Geração X não conseguiu acabar com as guerras e desigualdades, torço, para esta geração(Y), seja mais assertiva e trabalhe realmente em prol da igualdade, do respeito e da fraternidade entre todos os povos.

We All Want to Be Young (leg) from box1824 on Vimeo.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Philip Kotler defende a criação um novo patamar para as organizações: o Marketing 3.0




Durante a HSM ExpoManagement 2010, o guru do marketing, Philip Kotler defende a criação um novo patamar para as organizações: o Marketing 3.0

O desafio de fazer mais com menos é compartilhado em qualquer área ou segmento. Como no marketing não é diferente, a autoridade mundial em marketing e autor de 44 livros, Philip Kotler, aborda um novo olhar sobre o Marketing, na abertura do segundo dia da HSM ExpoManagement 2010.

Criador de conceitos como marketing social, mega marketing, entre outros, Kotler defende agora um novo patamar no mundo dos negócios: o Marketing 3.0, no qual as companhias realmente compreendem seus clientes e partilham dos mesmos valores. “Nesta fase, a empresa se preocupa com a situação do mundo e quer contribuir para um mundo melhor”, pontua Kotler.

O acadêmico abre a palestra avaliando que entre o público presente na HSM ExpoManagement, 70% das empresas estão em um estágio de marketing 1.0, 25% já estão no marketing 2.0 e apenas 5% vivem a realidade 3.0. Mas esta realidade não é exclusiva do Brasil. As práticas de marketing estão evoluindo de forma gradativa.

Considerando que há 60 anos o marketing não existia, Kotler avalia que a mudança do marketing acompanha a evolução dos próprios mercados. Isto porque no passado, havia escassez de produtos, logo não havia a necessidade de uma estrutura de marketing, mas sim um ‘desmarketing’, como o executivo caracteriza, ou seja, era preciso a redução da demanda.

De acordo com Kotler, as empresas que não acreditam no valor de um trabalho sustentável, acabam contribuindo para a sua inviabilidade no longo prazo. “Se negligenciarmos a sustentabilidade, voltaremos a era de escassez. Se não fizermos o que é certo, entraremos na era do ‘desmarketing’”, posiciona-se.

Tendo a visão clara de que o marketing é a ciência de gerenciamento da demanda, Kotler acredita que o modelo tradicional tende a minguar com o tempo. Isto abre espaço para práticas de criação, comunicação e transmissão de valor aos clientes.

“O marketing 1.0 era centrado no produto; o marketing 2.0 era orientado ao cliente e agora o marketing 3.0 é orientado a valores”, explica. Mais do que isso, o professor da Kellog diz que “estamos em uma era em que a cultura da sua empresa é o conjunto de valores que você representa aos seus clientes”.

Mas o executivo alerta que não adianta querer seguir esta nova onda de evolução e partir de uma cultura 1.0 para a 3.0. “Isto é impossível”, desencoraja Kotler. Para sair de um cenário em que mais do que vender, satisfazer e reter clientes, a empresa que deseja fazer um mundo melhor, precisa de uma mudança de comportamento. E um pensamento precisa ficar claro: “Sua empresa vende experiência e não produtos e serviços”, proclama Kotler, como se fosse um mantra.

E para ajudar aos congressistas da HSM ExpoManagement 2010, Kotler lista as 8 características das empresas mais admiradas ao redor do mundo, do livro “A Bolha da Marca”, que analisou 40 mil marcas durante 20 anos. São elas:

1. Alinham os interesses de todos os grupos de stakeholders.

2. Os salários de seus executivos são relativamente modestos.

3. Adotam uma política de “portas abertas” de acesso à alta gerência.

4. A remuneração e os benefícios de seus funcionários são elevados para a categoria; o treinamento de seus funcionários é mais longo; e a rotatividade da mão de obra é menor.

5. Contratam pessoas que têm entusiasmo pelos clientes.

6. Consideram os fornecedores parceiros legítimos, que colaboram para melhorar a produtividade e a qualidade e para reduzir os custos.

7. Acreditam que a cultura corporativa é seu maior ativo e sua principal fonte é a vantagem competitiva.

8. Seus custos de marketing são muito menores que os de outras empresas do setor e, ao mesmo tempo, a satisfação e a retenção de clientes são muito maiores.

Em resumo, Kotler defende que as empresas são amadas, porque seus clientes satisfeitos fazem a publicidade. “Se você cria um caso de amor com seus clientes, eles mesmos se encarregam por fazer a sua publicidade”, conclui.