segunda-feira, 27 de junho de 2011

"Conhece-te a ti mesmo"



Essa frase do famoso filósofo grego sintetiza a importância de nos conhecermos, pois, construimos nossas personalidades por meio de identificações conscientes e inconscientes.

Todos nós "carregamos" sabotadores internos, que são internalizados ao longo de nossas vidas.
Alguns já conhecemos muito bem, outros não. São esses, os desconhecidos, que muitas vezes atuam silenciosamente, que tem os efeitos mais destrutivos. Eles apontam nossos padrões negativos, como por exemplo: preguiça, procrastinação e insegurança.

O Mapa Noético é um excelente instrumento, utilizado durante o processo consultivo, que auxilia na identificação destes sabotadores. Nele, são levantados as crenças, valores, ideias e emoções que marcam e determinam as escolhas de cada um.


"Sócrates dizia ter recebido de Deus a missão de exortar os atenienses, fossem eles velhos ou jovens, a deixarem de cuidar das coisas, passando a cuidar de si mesmos. Tal atitude o fez dedicar-se inteiramente à filosofia e à prática dialógica (uma forma especial de diálogo, denominada maiêutica) por meio da qual ele fazia com que seu interlocutor percebesse as inconsistências de seu discurso e se autocorrigisse"

Na consultoria de gestão pessoal ou profissional, a consultora, atua também com a prática dialógica (maiêutica), pois, levando seu cliente a pensar, analisar e se corrigir, está viabilizando as mudanças desejadas, a curto, médio e longo prazo.

Autoconhecimento é fundamental para a correção de padrões antigos e criação de novos.


Referência bibligráfica:
http://educacao.uol.com.br/filosofia/conhece-te-a-ti-mesmo.jhtm
Acesso em março de 2011.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Festival Varilux de Cinema Francês

Um dos filmes mais tristes que assisti em minha vida. Incrível como tempo passa, mas a perversão humana é sempre atual...


Festival Varilux de Cinema Francês

segunda-feira, 13 de junho de 2011

COMUNICAÇÃO 2.0: O VIRTUAL CONSTRUINDO PONTES PARA O MARKETING DIGITAL: Imaginação




Imaginação

Imaginar deriva do latim imaginatio, que por sua vez substitui o grego phantasía. Ou seja, os
gregos nomeavam essa capacidade humana de fantasiar em vez de imaginar.

O filósofo Aristóteles, em De Anima (428a 1-4), foi o primeiro a abordar e fazer uma reflexão
teórica sobre o conceito de imaginação (phantasía). Para ele, imaginar era um processo
mental através do qual criamos uma imagem (phantasma). A mente humana não seria capaz
de pensar sem imagens. O ato de imaginar atua em todas as formas de pensamento.
Aristóteles distinguiu a imaginação, em primeiro lugar, da sensação, em segundo lugar, da
opinião. Imaginação não é sensação porque uma imagem pode existir mesmo quando não há
sensação. Imaginação não é opinião porque a opinião exige que se acredite naquilo que se
opina, enquanto isso não acontece com a imaginação, que, portanto, também pode pertencer
aos animais.
Imaginar ou fantasiar é uma prática que faz parte da organização psíquica de todos os seres
humanos. Não existiria a arte, a literatura, os inventos sem a imaginação. Ela é o primeiro
passo para a criação. Quando se fantasia, constrói-se uma primeira idéia do que se deseja
criar. Ao imaginar algo, o indivíduo tem a possibilidade de visualizar imagens,
independentemente da presença do objeto a que se referem.

Mcluhan (1964, p. 320) afirma que:
“a tarefa do escritor e do cineasta é a de transportar o leitor e espectador, respectivamente,
de seu próprio mundo para um mundo criado pela tipografia e pelo filme”.


Segundo Lacan (2005), a criação nasce da angústia. Este teórico defendia que só na falta o
desejo comparecia e esta sempre provoca angústia. O pensador enfatiza que os que conseguem
transformar essa falta/angústia de forma saudável, irá criar algo. Dizem que os escultores
imaginam sua obra, ainda pedra bruta, eles a visualizam antes de esculpi-las. Nascimento
(2010 )observa que “da mesma forma um escultor: ele não tem que só ter o dom de
transformar a pedra bruta em algo belo. Antes ele imagina e constrói, em sua mente, a imagem
do que ele vai construir. Pensa cada detalhe, cada lasca de pedra tirada tem um porquê”.
Partindo desse pressuposto, os artistas possuem uma angústia, na qual é transformada em algo
novo, criativo e muitas vezes transformador. Tudo que foi criado e que conhecemos, foi
anteriormente fantasiado.

Segundo Freud (1908/1969, vol. IX),
"Ao crescer, as pessoas param de brincar e parecem renunciar ao prazer que obtinham do
brincar. Contudo, quem compreende a mente humana sabe que nada é tão difícil para o
homem quanto abdicar de um prazer que já experimentou. Na realidade, nunca
renunciamos a nada; apenas trocamos uma coisa por outra. O que parece ser uma renúncia
é, na verdade, a formação de um substituto ou sub-rogado. Da mesma forma, a criança em
crescimento, quando pára de brincar, só abdica do elo com os objetos reais; em vez de brincar, ela agora fantasia."

Como tudo, as fantasias podem contribuir positivamente e negativamente, na comunicação
virtual. Positivamente, pelo fato de possibilitar a imaginação. Na propaganda, quando se
trabalha a incitação do desejo do cliente em comprar, a imaginação é fundamental.
Não é por acaso que a propaganda utiliza de tanta criatividade na elaboração de peças.

Barreto (2004, p. 123) assegura:
"A Propaganda é irracional, unilateral, discriminatória, apenas psedo-coloquial. Ela
persuade, move as pessoas: através de informações, ideologicamente verdadeiras ou não;
através da humanização, sincera ou não; através de simbolismos e folguedos freudianos;
através de erotismo e de promessas a todos os seus sentidos; através tantas vezes, de uma
atmosfera onírica, irreal,aquela atmosfera de lares felizes, de nenês, papais, mamães e totós
adoráveis, de juventude esfuziante em buggies que se despencam por praias ensolaradas, de
automóveis que estacionam perto de palacetes, iates, aviões a jato particulares... Tudo o que você quer, tudo de que você gosta, tudo o que você merece."

Já o lado negativo da fantasia diz respeito aos erros de avaliação em relação às pessoas que se
comunicam. Sem dados reais suficientes, é fácil enganar, manipular e até lesar. Sabe-se que as
relações virtuais nem sempre são confiáveis. A comunicação virtual não foge a essa regra,
portanto, o uso da fantasia pode ser benéfico ou maléfico, depende de quem a constrói ou
manipula. Baudrillard (1981) dizia que a verdade era oblíqua.

Para ele (BAUDRILLAD, 1981, p. 113),
"Todas as formas actuais de atividades tendem para a publicidade, e na sua maior parte
esgotam-se aí. Não forçosamente na publicidade nominal, a que se produz como talmas a
forma publicitária, a de um modo operacional simplificado, vagamente sedutor, vagamente
consensual (todas as modalidades estão confundidas aí, mas de um modo atenuado)."

O grande risco na comunicação virtual não é só imaginar o que pode ser muito diferente do
real, mas também a criação dos simulacros. Simulacro é um conceito criado por Baudrillard
para nomear tudo que é fingido, que se faz passar por outra coisa. Um exemplo de simulacro
são as revistas com imagens femininas, já não sabemos mais o que é real. Com o advento do
Photoshop, as imagens podem ser retocadas e até modificadas. As mulheres são lindas, porém,
mais que isso, são “perfeitas”. Da mesma forma, um anúncio de propaganda, um vídeo na TV,
podem prometer o máximo de eficácia etc., ou uma conversa em um chat e rede social, as
pessoas também podem ser “perfeitas”. De acordo com Baudrillard, vivemos o quarto estágio
da representação, “a hiper-realidade”, que se caracteriza por falsificar tudo na era pós-
moderna. Ao contrário de Lévy, ele critica a internet que, em sua opinião, cria uma hegemonia
da tecnologia da informação, transformando a vida humana em realidade virtual. Essa
transformação destruiria sentidos e significações, além de esvaziar o conceito de realidade.

Por isso Lipovetsky (1983, p. 106) chamou atenção de que:
"O tecnológico tornou-se pomo: o objecto e o sexo entraram, com efeito, no mesmo ciclo
ilimitado da manipulação sofisticada, da exibição e da proeza, dos comandos à distância,
das interconexões e comutações de circuitos, de «teclas sensitivas», de combinatórias livres
de programas, de existência visual absoluta ."

Trecho do capítulo:
COMUNICAÇÃO 2.0: O VIRTUAL CONSTRUINDO
PONTES PARA O MARKETING DIGITAL do e-book- Comunicação e Marketing Digitais.
Imagem: google imagens.
Baixem e leiam:
http://www.slideshare.net/MaraBaroni/cmktdigitais2011-8119920

COMUNICAÇÃO 2.0: O VIRTUAL CONSTRUINDO PONTES PARA O MARKETING DIGITAL: Imaginação




Imaginação

Imaginar deriva do latim imaginatio, que por sua vez substitui o grego phantasía. Ou seja, os
gregos nomeavam essa capacidade humana de fantasiar em vez de imaginar.

O filósofo Aristóteles, em De Anima (428a 1-4), foi o primeiro a abordar e fazer uma reflexão
teórica sobre o conceito de imaginação (phantasía). Para ele, imaginar era um processo
mental através do qual criamos uma imagem (phantasma). A mente humana não seria capaz
de pensar sem imagens. O ato de imaginar atua em todas as formas de pensamento.
Aristóteles distinguiu a imaginação, em primeiro lugar, da sensação, em segundo lugar, da
opinião. Imaginação não é sensação porque uma imagem pode existir mesmo quando não há
sensação. Imaginação não é opinião porque a opinião exige que se acredite naquilo que se
opina, enquanto isso não acontece com a imaginação, que, portanto, também pode pertencer
aos animais.
Imaginar ou fantasiar é uma prática que faz parte da organização psíquica de todos os seres
humanos. Não existiria a arte, a literatura, os inventos sem a imaginação. Ela é o primeiro
passo para a criação. Quando se fantasia, constrói-se uma primeira idéia do que se deseja
criar. Ao imaginar algo, o indivíduo tem a possibilidade de visualizar imagens,
independentemente da presença do objeto a que se referem.

Mcluhan (1964, p. 320) afirma que:
“a tarefa do escritor e do cineasta é a de transportar o leitor e espectador, respectivamente,
de seu próprio mundo para um mundo criado pela tipografia e pelo filme”.


Segundo Lacan (2005), a criação nasce da angústia. Este teórico defendia que só na falta o
desejo comparecia e esta sempre provoca angústia. O pensador enfatiza que os que conseguem
transformar essa falta/angústia de forma saudável, irá criar algo. Dizem que os escultores
imaginam sua obra, ainda pedra bruta, eles a visualizam antes de esculpi-las. Nascimento
(2010 )observa que “da mesma forma um escultor: ele não tem que só ter o dom de
transformar a pedra bruta em algo belo. Antes ele imagina e constrói, em sua mente, a imagem
do que ele vai construir. Pensa cada detalhe, cada lasca de pedra tirada tem um porquê”.
Partindo desse pressuposto, os artistas possuem uma angústia, na qual é transformada em algo
novo, criativo e muitas vezes transformador. Tudo que foi criado e que conhecemos, foi
anteriormente fantasiado.

Segundo Freud (1908/1969, vol. IX),
"Ao crescer, as pessoas param de brincar e parecem renunciar ao prazer que obtinham do
brincar. Contudo, quem compreende a mente humana sabe que nada é tão difícil para o
homem quanto abdicar de um prazer que já experimentou. Na realidade, nunca
renunciamos a nada; apenas trocamos uma coisa por outra. O que parece ser uma renúncia
é, na verdade, a formação de um substituto ou sub-rogado. Da mesma forma, a criança em
crescimento, quando pára de brincar, só abdica do elo com os objetos reais; em vez de brincar, ela agora fantasia."

Como tudo, as fantasias podem contribuir positivamente e negativamente, na comunicação
virtual. Positivamente, pelo fato de possibilitar a imaginação. Na propaganda, quando se
trabalha a incitação do desejo do cliente em comprar, a imaginação é fundamental.
Não é por acaso que a propaganda utiliza de tanta criatividade na elaboração de peças.

Barreto (2004, p. 123) assegura:
"A Propaganda é irracional, unilateral, discriminatória, apenas psedo-coloquial. Ela
persuade, move as pessoas: através de informações, ideologicamente verdadeiras ou não;
através da humanização, sincera ou não; através de simbolismos e folguedos freudianos;
através de erotismo e de promessas a todos os seus sentidos; através tantas vezes, de uma
atmosfera onírica, irreal,aquela atmosfera de lares felizes, de nenês, papais, mamães e totós
adoráveis, de juventude esfuziante em buggies que se despencam por praias ensolaradas, de
automóveis que estacionam perto de palacetes, iates, aviões a jato particulares... Tudo o que você quer, tudo de que você gosta, tudo o que você merece."

Já o lado negativo da fantasia diz respeito aos erros de avaliação em relação às pessoas que se
comunicam. Sem dados reais suficientes, é fácil enganar, manipular e até lesar. Sabe-se que as
relações virtuais nem sempre são confiáveis. A comunicação virtual não foge a essa regra,
portanto, o uso da fantasia pode ser benéfico ou maléfico, depende de quem a constrói ou
manipula. Baudrillard (1981) dizia que a verdade era oblíqua.

Para ele (BAUDRILLAD, 1981, p. 113),
"Todas as formas actuais de atividades tendem para a publicidade, e na sua maior parte
esgotam-se aí. Não forçosamente na publicidade nominal, a que se produz como talmas a
forma publicitária, a de um modo operacional simplificado, vagamente sedutor, vagamente
consensual (todas as modalidades estão confundidas aí, mas de um modo atenuado)."

O grande risco na comunicação virtual não é só imaginar o que pode ser muito diferente do
real, mas também a criação dos simulacros. Simulacro é um conceito criado por Baudrillard
para nomear tudo que é fingido, que se faz passar por outra coisa. Um exemplo de simulacro
são as revistas com imagens femininas, já não sabemos mais o que é real. Com o advento do
Photoshop, as imagens podem ser retocadas e até modificadas. As mulheres são lindas, porém,
mais que isso, são “perfeitas”. Da mesma forma, um anúncio de propaganda, um vídeo na TV,
podem prometer o máximo de eficácia etc., ou uma conversa em um chat e rede social, as
pessoas também podem ser “perfeitas”. De acordo com Baudrillard, vivemos o quarto estágio
da representação, “a hiper-realidade”, que se caracteriza por falsificar tudo na era pós-
moderna. Ao contrário de Lévy, ele critica a internet que, em sua opinião, cria uma hegemonia
da tecnologia da informação, transformando a vida humana em realidade virtual. Essa
transformação destruiria sentidos e significações, além de esvaziar o conceito de realidade.

Por isso Lipovetsky (1983, p. 106) chamou atenção de que:
"O tecnológico tornou-se pomo: o objecto e o sexo entraram, com efeito, no mesmo ciclo
ilimitado da manipulação sofisticada, da exibição e da proeza, dos comandos à distância,
das interconexões e comutações de circuitos, de «teclas sensitivas», de combinatórias livres
de programas, de existência visual absoluta ."

Trechos do capítulo:COMUNICAÇÃO 2.0: O VIRTUAL CONSTRUINDO
PONTES PARA O MARKETING DIGITAL do e-book- Comunicação e Marketing Digitais.


Imagem: google imagens.

terça-feira, 7 de junho de 2011

"A geração Y não tem medo da demissão. Por que?"





Durante muito tempo um dos maiores pesadelos dos funcionários de uma empresa era ser demitido. Talvez por isso muitos deles aceitassem calados injúrias, excesso de trabalho, não pagamento de horas extras, salários baixos sem nenhum vislumbre de promoção ou aumento da remuneração.

Hoje a coisa mudou. A geração Y não tem medo de mudar de emprego, trocar de empresas, de não ficar anos a fio em uma mesma organização. Muito pelo contrário! Eles sabem que ao trocarem de emprego – em busca de melhores e mais enriquecedoras oportunidades de crescimento –, aumentam sua bagagem pessoal e profissional. Saber lidar com diferentes culturas dentro de uma organização é uma qualidade muito apreciada atualmente e os jovens com experiência em diferentes empresas acabam adquirindo essa capacidade.

A vida do “gerentão” das antigas fica mais difícil, pois ele não mais consegue manobrar seus novos funcionários a seu bel prazer. O Ys não toleram ficar fazendo hora besta (hora extra desnecessária), não aceitam serem enganados, tão pouco regras sem pé nem cabeça que só servem para chefes inseguros mostrarem que mandam.

Ser demitido não é um problema tão grave hoje quanto era até pouco tempo atrás. O cenário brasileiro está mudando e as oportunidades de crescimento profissional e de trabalho em si estão quase abundantes. E o que vem a ser “quase abundantes”? Significa que hoje são oferecidas muitas vagas de trabalho, mas nem todas são interessantes, e ser interessante é importantíssimo para os Ys.

Membros dessa geração ficam entediados e desmotivados muito rápido com trabalhos sem criatividade e possibilidade de ascensão. Eles não querem ficar estacionados em uma posição realizando pelo resto da vida o mesmo trabalho, sem grandes desafios ou mudanças. Completamente diferente dos antigos costumes que prezavam tanto a estabilidade e a compartimentalização de trabalhos e conhecimentos sobre o mesmo.

O mundo agora é plural e interconectado. Não basta ser especialista em uma parte do processo, é preciso ver, conhecer e interagir com o todo, como os Ys fazem. Muitas empresas ainda não perceberam isso e estão fadadas à perecer junto com seus conceitos arcaicos. Outras ainda apresentam dificuldade de adaptação aos novos tempos e novas gerações, que não querem ou precisam das mesmas coisas que as passadas para funcionar bem.

Toda essa mudança força as organizações a valorizarem mais seus funcionários, escurarem opiniões e o que mais eles têm a dizer, além de torná-los parte importante do processo de crescimento da mesma. Elas já não podem mais se dar ao luxo de os perder ou de não os conquistar para um posição no seu quadro de trabalho.

Enquanto gerentes e diretores não entenderem e se adaptarem aos novos tempos sofrerão com a falta de jeito para lidar com jovens dessa geração, o elevado turnover nas empresas e o desinteresse de profissionais de ponta em fazerem parte de suas equipes. Fica a dica!

* Até que enfim uma boa notícia para os trabalhadores no dia do trabalho! Boa sorte para todos nós!
Postado por Christina Ferreira - jornalista e especialista em gestão da comunicação

domingo, 5 de junho de 2011

COMUNICAÇÃO 2.0: O VIRTUAL CONSTRUINDO PONTES PARA O MARKETING DIGITAL

De acordo com o dicionário da Língua Portuguesa Novo Aurélio, seduzir, significa: Ato ou
efeito de seduzir ou ser seduzido. Atração, encanto, fascínio.
Na comunicação nem sempre acontece uma sedução, mas na comunicação virtual, a sedução
está presente, muitas vezes de forma bem sutil, quase imperceptível, porém presente. Depois
de identificadas, as pessoas são seduzidas pelo outro, ou por um grupo. Neste caso, tem que
haver um líder, que faz o papel de receptor e ou emissor. A comunicação virtual propicia a
sedução devido a ausência real do interlocutor. Se na comunicação real a primeira impressão
é muito impactante, na comunicação virtual, as primeiras tecladas e a foto serão
determinantes nesta comunicação. Constrói-se uma imagem daquela pessoa de acordo com as
informações que foram transmitidas por um e-mail, por uma foto (que muitas vezes nem é
atual), uma conversa num chat, blogs pessoais ou trocas em uma rede social.

Lipovetsky (1983, p. 6) esclarece:
"Longe de se circunscrever às relações interpessoais, a sedução tornou-se o processo geral
que tende a regular o consumo, as organizações, a informação, a educação, os
costumes.Toda a vida das sociedades contemporâneas é doravante governada por uma nova
estratégia que destrona o primado das relações de produção em proveito de uma apoteose
das relações de sedução."

Vivemos numa sociedade sexualizada, na qual a sedução permeia todos os setores. É
reconhecido que a mídia (TV, revistas, etc.) se utiliza de signos e símbolos para atrair e incitar
o desejo, principalmente com fins de consumo. As mulheres geralmente são exploradas como
objeto sexual, “sexualizam” os carros, os desodorantes e muitos outros produtos que possam
ganhar um atributo “fálico”.
Essa sociedade, também convoca ao olhar do outro, e a sedução é uma via de mão dupla: para
seduzir tem que haver um objeto para quem se deseja direcionar a sedução. Há uma
necessidade premente de se apresentar e exibir inclusive a vida pessoal, como se percebe nos
blogs.

A comunicação virtual também é influenciada por toda essa cultura sexual e exibicionista que
vivenciamos. Constata-se a partir de fotos de perfis, fotos em redes sociais e até na escolha de
temas que são postados, a incidência de uma “pitada” de sedução. Qual o homem ou mulher
que não sentirá uma certa curiosidade por aquele perfil com foto atraente e confiante? Quem
não se sentirá atraído por postagens nas redes sociais, interessantes, pertinentes e inteligentes?
Por meio de uma foto, podemos inferir vários atributos, mesmo que estes não sejam totalmente
verdadeiros. Tanto que existem muitos perfis “fakes”, alcançando sucesso e notoriedade nas
redes sociais. Afinal, beleza, simpatia, senso de humor e inteligência são qualidades muito
sedutoras.

Apesar da necessidade do olhar do outro para existir também virtualmente e até seduzir, isso
não significa que exista um verdadeiro interesse por esse outro. Esse traço narcísico aponta um
desejo de se comunicar, nem que seja sob a proteção de uma tela do computador.

Para Lipovetsky (1983), esse traço narcísico ameniza inclusive toda a agressividade que existe
dentro do ser humano. Nesse sentido, podemos afirmar que seduzir virtualmente também
funciona como uma válvula de escape para uma parcela de internautas. Consequentemente, o
isolamento e a agressividade são amenizados.
Mara Baroni

Trechos do cap. 2 do e-book Comunicação e Marketing Digitais.
Leia mais em: www.slideshare.net/MaraBaroni/cmktdigitais2011-8119920

Quer reorganizar sua vida pessoal, profissional, carreira ou negócios?





Consultoria em Gestão pessoal, de carreira ou negócios.
Foco e palnejamento voltados para o seu sucesso.
Inf. Mara Baroni (marabaroni@hotmail.com)

Breve resumo de como funciona o trabalho de consultoria:

Formato do trabalho.
Este é dividido em 3 tempos:

Primeiro tempo.
o cliente escolhe qual área que deseja trabalhar (pessoal, profissional ou reorganização de carreira).
A partir dos dados colhidos na 1a entrevista, seleciono as técnicas que serão aplicadas nos encontros.

No 8o encontro entrego uma análise de SWOOT PERSONALIZADA (com as forças,fraquezas, oportunidades e ameaças) elaborada a partir dos resultados dos encontros.
É o fechamento do 1o tempo do trabalho.


Segundo tempo:
Manutenção -
1- Tem por objetivo, sedimentar os pontos positivos observados na consultoria e apoiar nas dificuldades.
2- Avaliar as conquistas e ajustar as metas.
Os encontros começam a ser mais espaçados.

3o tempo:
Encontros com periodicidade de 3 a 6 meses, afim de monitorar as metas que foram planejadas para médio e longo prazo.

Os interessados entrem em contato:
rp_consultoriacomunicacional@hotmail.com