quarta-feira, 24 de março de 2010

Marcas que fizeram #fail nas mídias sociais

Ricardo de Paula
Fonte:
http://www.midiassociais.net/2010/03/marcas-que-fizeram-fail-nas-midias-sociais/

"Grandes marcas estão cada vez mais aderindo às mídias sociais, e por vezes estão tropeçando na dinâmica do relacionamento com os consumidores nesses novos meios de comunicação. Existem vários casos de falta de bom senso e até erros primários que custaram muito caro gerando danos à imagem da marca e um sentimento negativo por parte dos usuários. Esse post vai ser atualizado sempre que um caso desses ocorrer, dizem que se aprende com os erros… vamos acompanhar.

22/03/2010
O mais recente caso é o da Nestlé, que deve ter deixado a cargo de um estagiário irresponsável (pelo menos no dia) o gerenciamento de sua página de fãs no Facebook.

A Nestlé vem sofrendo fortes ataques do Greepeace direcionados ao seu chocolate “Kit Kat”. A ONG acusa a empresa (fornecedores) de destruir florestas tropicais da Indonésia para extrair o óleo de dendê usado na fabricação do chocolate.





O Greenpeace fez uma sátira alterando o logo do chocolate, em alusão a destruição da floresta e publicou um video que faz referência a devastação do habitat dos Orangotangos que mostra um trabalhador abrindo um pacote do chocolate e comendo um dedo de orangotango sem perceber. A Nestlé foi atrás do Google para tentar tirar o vídeo do YouTube alegando violações de direitos autorais por causa da alteração do logo. Porém de nada adiaram os esforços da empresa, o video já havia se tornado viral.



Na página do Facebook, que tem mais de 90.000 fãs até o momento, quem está gerenciando a conta no site de relacionamento está tendo uma abordagem hostil com os consumidores e potenciais clientes.

Na página diz que a Nestlé agradece os comentários, mas “por favor, não poste usando uma versão alterada de qualquer um dos nossos logotipos como sua foto de perfil – eles serão excluídos.” Insinuando que os logos são propriedade intelectual da Nestlé e não podem ser alterados. A Nestlé também excluiu comentários negativos de muitas pessoas e respondeu de forma padronizada a outras, mostrando total desprezo ao pensamento de seus consumidores. A reação dos usuários foi imediata, criticando a censura e dizendo frases como “não nos diga o que fazer”.




A Nestlé está nos mostrando como amplificar uma crise através das mídias sociais, deixando transparecer um pensamento antigo e controlador. Típico das velhas mídias.

O assunto está sendo discutido em toda a esfera das mídias sociais e vem ganhando força. Além das redes sociais como o Facebook, o assunto vem gerando milhares de tweets e posts em blogs, e deverá arrebanhar um número de pessoas muito grande que serão difusoras e multiplicadoras desse movimento. A Nestlé não vai poder ignorar isso."

sexta-feira, 19 de março de 2010

Social Media Brasil 2009

Check out this SlideShare Presentation:

Blogosfera Comenta: “Consumidoras viram modelos em anúncios de lingerie”, matéria da BBC Brasil



Publicado por rpnamoda em 16/03/2010

Com a finalidade de promover o debate e descobrir a opinião dos blogueiros sobre os assuntos principais deste blog (Moda e Comunicação) resolvi indicar alguns temas para os amigos da blogosfera comentar.

A brincadeira funciona assim: Eu envio uma matéria/case/artigo que tem a ver com moda e um blogueiro comentará sempre puxando gancho para a nossa área de atuação (que pode ser RP, Marketing ou jornalismo).

Para estrear esta seção foram convidados os profissionais de comunicação Márcia Ceschini do Oras Blog e Christiano Vital do RP Criativo. Eles comentaram a matéria “Consumidoras viram modelos em anúncios de lingerie” pauta da BBC Brasil que foi divulgada na Folha Online e no Portal UOL. Os comentários deles foram super bacanas. A Márcia puxou gancho para o Branding e o Christiano enfatizou o relacionamento entre empresa e público-alvo. As visões destes dois profissionais que atuam em organizações diferentes se complementaram durante a análise do case.

Segue o texto da matéria na íntegra:

Uma grife de lingerie britânica lançou uma campanha publicitária feita inteiramente com consumidoras da marca posando de calcinha e sutiã.

A marca, Bravíssimo, conhecida por atender à fatia de mercado com seios maiores, já realiza a campanha pelo terceiro ano consecutivo.

“Enviamos um e-mail para nossas consumidoras, convidando-as a participar da campanha”, diz a empresa. “Seiscentas mulheres se candidataram. Entre elas, selecionamos 40 para um teste e, ao final, escolhemos cinco”.

A campanha promove “hábitos saudáveis” em relação ao corpo, mostrando que “mulheres normais” podem ter uma aparência “fantástica”.

“As mulheres que escolhemos são lindas, e tem uma beleza ‘alcançável’”, diz a Bravíssimo.

Entre as escolhidas, todas com idade entre 21 e 34 anos, há estudantes, uma produtora de internet e até uma analista sênior de negócios.

Comentário da RP e blogueira Márcia Ceschini

A proposta da Bravíssimo é interessante e vai de encontro às novas propostas de comunicação de marca, que hoje em dia querem uma proximidade maior com seus consumidores. Além disso, a marca inova, pois busca exemplares de consumidoras em vários segmentos de atuação e valoriza suas formas de mulher real.

Essa “humanização” da comunicação se dá em um momento em que o fenômeno das mídias sociais deu voz ao consumidor. Hoje em dia ele não só exige ser bem atendido, como diz aos quatro ventos on e off line, suas impressões sobre marca/produto que ama ou odeia.

Empresas que investem em profissionais de Relações Públicas para atuar na equipe de branding (gerenciamento de marca), só tendem a ganhar na criação e manutenção de um diálogo mais próximo e positivo com seu consumidor.

Bravo, Bravíssimo.!


Comentário do RP e blogueiro Christiano Vital

Esse case é uma ação excepcional de comunicação! A Bravíssimo, envolve o consumidor (público-alvo) com sua marca de maneira criativa e ousada. Acredito que não é apenas uma campanha publicitária, mais também, uma ação de relacionamento com as consumidoras, tanto para aquelas que participaram da ação, quanto e principalmente, para as consumidoras “expectadoras”, pois em sua comunicação a empresa trás as mulheres para perto de seu produto, dizendo que é possível a mulher sair do seu anonimato e evidenciar sua beleza.

O conceito de “hábitos saudáveis” em relação ao corpo que a campanha trás consigo, demonstra atenção e preocupação da empresa com as mulheres.

Vejam só o que as consumidoras comentaram sobre o vídeo da campanha no site da Bravíssimo:

“Isto é algo realmente fantástico!”


“O novo anúncio parece fantástico, muito elegante. As meninas olham simplesmente deslumbrante e as lingeries são lindas, bem feito Bravissimo!”


“MARAVILHOSO! I love it. E eu amo finalmente ter um lugar para comprar um sutiã!”

Tocar na necessidade do consumidor é simplesmente conquistá-lo. A Bravíssimo simplesmente fez isso! Esse é o principal motivo por essa campanha ter sucesso e estar em sua terceira edição!

Olha que McLuhan falava em 1955, parece tão atual...

Cinco dedos soberanos dificultam a respiração (1955)
Marshall McLuhan

"A cidade já não existe mais, salvo como espectro cultural para turistas. Qualquer botequim à beira da estrada, com seu aparelho de televisão, jornal e revista, é tão cosmopolita quanto Nova York ou Paris.
O camponês sempre foi um parasita suburbano. O agricultor já não existe; hoje, é um homem da “cidade”.
A metrópole, hoje em dia, é uma sala de aula; os anúncios são seus mestres. A sala de aula é uma obsoleta casa de reclusão, uma masmorra feudal.
A metrópole é obsoleta. Perguntem ao Exército.
A cobertura global instantânea do rádio e da televisão torna a forma citadina insignificante e despida de função. Outrora, as cidades estavam relacionadas com as realidades da produção e da intercomunicação. Agora não.
Até a escrita ser inventada, vivíamos no espaço acústico, onde os esquimós atualmente vivem: sem limites, sem direção, sem horizonte, a escuridão, a intuição primordial, o terror. A fala é um mapa social desse pântano sombrio.
A fala estrutura o abismo do espaço acústico e mental, ocultando a raça; é uma arquitetura cósmica e invisível das trevas humanas. Fala para que eu te veja.
A escrita lançava o projetor sobre a escura e alta montanha da fala; a escrita era a visualização do espaço acústico. Iluminava a escuridão.
Esses cinco reis levaram um rei à morte.
Uma pena de pato pôs fim à fala, aboliu o mistério, criou arquiteturas e cidades, gerou estradas e exércitos, burocracias. Foi a metáfora básica com que se iniciou o ciclo da civilização, o passo com que se saiu das trevas para entrar na luz da mente. A mão que encheu um papel construiu uma cidade.
A escrita a mão está nas paredes de celulóide de Hollywood; a Idade da Escrita passou. Temos de inventar uma nova metáfora, reestruturar os nossos pensamentos e sentimentos. As novas comunicações não são pontes entre o homem e a natureza: são a natureza.
A mecanização da escrita mecanizou a metáfora audiovisual em que toda a civilização assenta; criou a sala de aula e a educação das massas, a imprensa moderna e o telégrafo. Foi a linha de montagem original.
Gutenberg tornou toda a História simultânea: o livro transportável trouxe o mundo dos mortos para o espaço da biblioteca da um cavalheiro; o telégrafo trouxe o mundo inteiro dos vivos para a mesa do pequeno almoço do operário.
A fotografia foi a mecanização da pintura em perspectiva e do olho parado; derrubou as barreira do espaço nacionalista, vernáculo, criado pela impressão. A impressão alterou o equilíbrio da fala oral e escrita; a fotografia alterou o equilíbrio do ouvido e do olho.
Telefone, gramofone e rádio são as mecanizações do espaço acústico pós-letrado. O rádio leva-nos da volta às trevas da mente, às invasões de Marte e Orson Welles; mecaniza o poço de solidão que é o espaço acústico: o palpitar do coração humano aplicado a um sistema PA fornece um poço de solidão em que qualquer um pode afogar-se.
O cinema e a televisão completam o ciclo de mecanização do sensório humano. Com o ouvido onipresente e o olho móvel, abolimos a escrita, a metáfora audiovisual especializada que estabeleceu a mecânica da civilização ocidental.
Ao ultrapassarmos a escrita, recuperamos a nossa totalidade, não num plano nacional ou cultural, mas cósmico. Evocamos um homem supercivilizado, subprimitivo.
Ninguém conhece ainda a linguagem inerente à nova cultura tecnológica; somos todos cegos e surdos-mudos, em termos da nova situação. As nossas palavras e nossos pensamentos mais impressionantes atraiçoam-nos ao referirem-se ao nosso previamente existente, não ao atual.
Estamos de volta ao espaço acústico. Começamos de novo a estruturar os sentimentos e as emoções primordiais, de que 3000 anos de letras nos divorciaram.
As mãos não tem lágrimas para derramar."

quinta-feira, 18 de março de 2010

The best marketing!!!! Heineken...

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7 Dicas para um Twitter Corporativo.

7 Dicas para um Twitter Corporativo.
Por Massimino Delazeri, formado em Relações Públicas pela UFRGS

Nestes últimos dias, vários sites publicaram que o Twitter, com menos de 4 anos de idade, chegou a incrível marca de 10 bilhões de mensagens, e que deve chegar as 20 bilhões ainda este ano. Mais surpreendente que isso foi o estudo publicado pelo site especializado em mídia, Brand Republic, relatando que 20% destas mensagens contem referência a produtos, serviços e marcas, dado que afirma a importância da presença corporativa na plataforma.

Outra pesquisa interessante foi publicada em janeiro, pela empresa de análise em mídia social Sysomos, segundo ela os Estados Unidos representam 50% dos usuários do Twitter, e o Brasil em segundo lugar representa 8,8% dos usuários do serviço.





Na segunda coluna desta tabela estão listados os países com maior participação na plataforma, podemos notar que mesmo tendo mais usuários brasileiros o Reino Unido tem maior participação em números de tweets. Comparando com a mesma pesquisa publicada no meio do ano passado notamos um aumento de 2% da participação brasileira na plataforma e uma redução de quase 8% da hegemonia norte americana.

Depois de ver todos esses números e de ler os textos sobre Twitter corporativo publicado pela Internet Advertising Bureau do Reino Unido resolvi criar uma lista com 7 dicas:

1 - Não desperdice o espaço do seu background - O twitter permite que você use os espaços ao lado da sua timeline (o fundo da sua página no Twitter). Nela você pode acrescentar outras redes sociais que a empresa participa, um email de contato, telefone, esse espaço deve ser organizado com a identidade visual da empresa, facilitando a identificação. Embora muitas pessoas utilizem outras ferramentas para mandar e receber os tweets em algum momento elas vão acabar entrando na sua pagina no Twitter.

2 - Avatar - A marca e o nome da sua empresa são importantes, mas o twitter (e as mídias sociais) são sobre pessoas. As pessoas quando vão falar com uma marca gostam e precisam saber com quem estão falando, a dica é descreva na Bio quem é o responsável por aquela conta corporativa, assinar mensagens principalmente no primeiro contato com outros usuários. E nem pensar em deixar o avatar padrão O_o antes mesmo de começar a tweetar você deve definir a imagem que representará a sua marca.

3 - Faça conversação - Além de servir para espalhar informações e novidades o Twitter serve também para manter um diálogo entre os públicos e a sua marca. Escute o que seus seguidores têm a dizer e converse com eles. Responda as perguntas, a dúvida de um frequentemente será a dúvida de outros. Demonstre interesse no que seus seguidores falam e o mais importante, não demore mais de um dia para responder. Quando os usuários notarem que podem tirar suas dúvidas e entrar em contato direto com a empresa sem toda a formalidade de SAC... E-mail... estreitará a relação deles com a sua marca e ajuda a afirmar como canal de comunicação.

4- Ofereça conteúdo exclusivo - O que leva uma pessoa a seguir o perfil de um Twitter corporativo e a busca de informações, saber de novidades da empresa em primeira mão, a oferta de conteúdo exclusivo é uma boa fonte para se conseguir seguidores.

5 - Siga quem te segue - Se alguém está te seguindo é porque está interessado na sua marca, o mínimo que você pode fazer é seguí-lo de volta, pois além de servir como uma ferramenta de atendimento ao cliente, habilitando o envio de Direct Message, você estará se aproximando de seu cliente.

6 - Mensurar - Pense em uma forma de medir o seu sucesso, assim você pode saber se está andando pelo caminho certo ou se deve replanejar a sua estratégia dentro da plataforma. O número de seguidores já não é uma boa forma de medir o sucesso no Twitter. Os re-tweets podem ser uma boa forma. Sinal que as pessoas gostaram (ou não) do que leram.

7 - Monitoramento - Sem dúvida a dica mais importante, mesmo que a sua empresas não possua uma vida ativa dentro do Twitter. Você tem a obrigação de fazer o monitoramento. Existem varias ferramentas que facilitam esse serviço, a dica é monitore tudo o que for publicado sobra a sua marca, sobre seus concorrentes, positivo ou negativo, você encontrará informações preciosas

domingo, 14 de março de 2010

Como divulgar em mídias sociais

Como divulgar em mídias sociais
Por Blog Acesso



Um estudo encomendado ao Instituto GlobeScan pelo programa SuperPotência, da BBC, acaba de ouvir 27 mil pessoas, de 26 países, entre novembro de 2009 e fevereiro de 2010, em busca de um perfil da relação do homem do século 21 com a internet. Divulgada no início dessa semana, a pesquisa veio consolidar o que já era intuído, mas ainda pouco afirmado: a web passou do status de novidade para o de veículo indispensável à vida contemporânea. 87% dos entrevistados chegaram a alçar a rede ao patamar de direito do cidadão, sendo que no Brasil esse porcentual chegou a 91%. Segundo o diretor do instituto de pesquisa, Doug Miller, “as pessoas ao redor do mundo enxergam o acesso à internet como um direito fundamental. E acreditam que a web seja uma força positiva que não deve sofrer regulação governamental”.

Em um nível mais detalhado, a pesquisa também procurou saber as funções que as pessoas atribuíam à rede. E é justamente a este ponto que devemos ficar atentos, porque para os brasileiros, a internet é sinônimo de comunicação, sendo as redes sociais apontadas como diferenciais por 60% dos internautas, contra os 51% da média mundial. Diante desta informação, seria um desperdício não considerar o meio como grande porta para a promoção de eventos e ações. No âmbito cultural, é urgente que produtores, gestores e artistas passem a considerar a rede como ferramenta para potencializar a divulgação de seus trabalhos.

Segundo especialistas na área, o primeiro passo a dar no quesito divulgação na web seria procurar entender os mecanimos próprios do ambiente. De posse desse conhecimento, o profissional deverá traçar um planejamento que permita atuar pontualmente e com seriedade. Nessa fase, será preciso mapear o público alvo, levantando, inclusive, as redes sociais frequentadas pela faixa. Assim, será possível saber como agir em cada uma das redes para obter o melhor resultado.

Para o consultor de marketing em mídias sociais, Alexis Kauffmann, que se diz um “heavy user” de internet desde 1995, é fundamental atentar para as diferenças entre as ferramentas existentes, a fim de não incorrer no erro de agir de forma deslocada, fora do tempo de cada mídia e ainda afastar a quem se quer aproximar. “O Twitter e o Facebook, que são as febres do momento, podem ser muito úteis, mas tem perfis diferentes. O Twitter permite uma observação mais curta e objetiva, enquanto no Facebook existem recursos que podem ampliar a qualidade da divulgação, como a criação de galerias e murais. Uma estratégia para Twitter, necessariamente, tem que ser diferente de uma estratégia para Facebook”, explica.

Em termos financeiros, a internet também se apresenta como uma ótima opção para divulgação de eventos e ações, uma vez que gera um efeito cascata. “As mídias sociais permitem acesso direto ao formador de opinião, aquele que vai multiplicar a informação. Se você localiza e conquista as pessoas certas, terá sua mensagem replicada espontaneamente para milhares de pessoas, em poucas horas. Então, o custo e o esforço de marketing são reduzidos drasticamente”, diz Kauffmann.

Mas nem tudo são flores. É preciso se certificar da veracidade das informações veiculadas para evitar o famoso “telhado de vidro” e, consequentemente, as pedras que podem cair nele. Nesse sentido, agir de forma coerente e transparente é essencial na rede. Porque, se os pontos positivos de um projeto podem ser comunicados a milhares em tempo instantâneo, os negativos se disseminarão sem que se possa fazer nada para conter seu avanço.

Em suma, é importante ter um comportamento profissional. Não é porque o ambiente aparenta um perfil mais informal que existe a licença para uma falsa intimidade. Talvez um ponto-chave para a comunicação na internet esteja, justamente, na construção das relações. Como na vida real, este processo se dá aos poucos e necessita de cuidado. Para potencializar a disseminação de uma mensagem é preciso criar uma rede de interlocutores que confie no que se tem a dizer e em quem fala. A reputação na internet é um bem caro, que pode fazer a diferença entre o fracasso e o sucesso de um empreendimento. Então, vale o dito do designer americano Aaron Burns: “Você nunca tem uma segunda chance de causar uma primeira impressão”.

DICAS – para uma boa divulgação na internet:

1. Construção. Participe ativamente das redes e mídias sociais. Afinal, a conquista de um bom relacionamento leva tempo.

2. Conteúdo. Publique links e notícias relacionados com o tema de seu evento nas rede sociais.

3. Parceria. Ajude a divulgar eventos de amigos, seguidores e fãs. Assim, você estará cultivando uma rede de parceiros.

4. Ferramenta. Insira seu evento nos aplicativos de eventos do Facebook e do Orkut e convide seus amigos

5. Twitter. Publique posts anunciando o evento. E faça a cobertura via Twitter .

6. Concursos. Elabore concursos no Facebook e/ou Twitter. Promova sorteios e premiações relacionados ao evento.

7. Interação. Cadastre-se na plataforma Overmundo e inclua seu evento para ser votado pelo público.

8. Mailing. Construa um mailing coerente com a sua proposta e dispare um e-mail marketing sobre o evento. Esteja atento às boas práticas de envio.

9. Comunidades. Crie tópicos sobre seu evento em comunidades ativas e relacionadas ao tema no Orkut.

10. Bom senso. O importante é ter “bom senso” com relação à quantidade de publicações e ao envio de mensagens. Evite sobrecarregar os receptores.

11. Postura. Não fique ansioso para vender sua ideia. Ninguém ama um vendedor até que decida comprar dele!

12. Um passo de cada vez. Interaja, converse, conheça as pessoas, reúna informações, ordenadamente.

13. Ajuda. Não importune as pessoas na rede, sendo insistente demais. Dê a cada um o tempo necessário para digerir suas propostas e entender como poderá te ajudar.

14. Contribua. Ofereça primeiro: informação, entretenimento, solução de questões. Depois, divulgue. Você verá que a diferença nos resultados é impressionante.

15. Diplomacia. Não entre em grandes polêmicas com outros internautas. Você não pode vencer uma discussão e perder um cliente, um amigo, um aliado.

16. Monitoramento. Acompanhe todos os resultados de suas ações, inclusive os inesperados. Aliás, os resultados inesperados costumam render ótimas oportunidades para projetos de marketing em mídia social.