quinta-feira, 3 de setembro de 2009

RBS Debates:um novo mundo de relacionamento



Autor(es) da Notícia:
Eliziane Lettieri Vezzosi
Tamara Moch

As novas linguagens hoje estão falando obrigatoriamente de WEB 2.0 que tem como característica a descentralização de produtos. A relações-públicas Gisele Lorenzetti falou da nova febre do mercado: Web 2.0 no RBS Debates que abriu o 21° Set Universitário, evento que aconteceu nos dias 22, 23 e 24 de setembro, promovido pela Faculdade de Comunicação Social (Famecos – PUCRS). Estiveram também presentes no Debate o diretor-presidente da Borghierh Lowe, Ehr Ray, e o jornalista Ricardo Noblat.
Como tema central Gisele abordou uma nova realidade: o cidadão 2.0 que tem como característica utilizar a internet como espaço de interatividade social. Ela que é sócia e diretora executiva da LVBA Comunicação e vice-presidente da Associação (Abracom), entidade que ajudou a fundar, graduada em Relações Públicas com especialização em Administração de Empresas, foi professora de planejamento em Relações Públicas na faculdade de Comunicação Cásper Líbero e membro do Conselho Regional de profissionais de Relações Públicas em três gerações.Hoje nos EUA 93% dos jovens entre 12 e 17 anos utilizam a web e tratam o acesso à rede como um local de interação social. “Neste novo mundo, onde a palavra de ordem é o relacionamento, o relações-públicas consegue gerenciar relacionamentos com lideranças, identificar oportunidades e necessidades de comunicação da instituição com a sociedade”, disse Gisele Lorenzetti. “Age para que a organização se adapte num ambiente de constante transformação, constroem/mantêm ou reformam a reputação positiva de uma instituição, um produto, monitoram as variáveis de comportamento das lideranças e humanizam as relações de trabalho, permitindo a troca de informações nas empresas”, lembra também a profissional.

Considerando este um período de transição, Lorenzetti divide a população em duas partes: imigrantes e nativos. Os imigrantes seriam as gerações anteriores ao uso da WEB e apresentam preconceitos e dificuldades em relação a esse tema. Já os nativos apresentam facilidade e vêem a internet como uma extensão de si, vivendo a cultura da informação sem dono. Lorenzetti ressalta “tecnologia é relativamente fácil de mudar. Podemos ser resistentes no início, mas conseguimos nos adaptar, porém cultura é outra história”.

Para finalizar, a palestrante trouxe um dado, recente, divulgado pela Folha de SP no dia 21/09/2008, onde aponta a profissão de relações-públicas entre as dez profissões mais promissoras, devido à necessidade do mercado por um profissional de relacionamentos.

(Que bom que nossa profissão media as relações, esse será um grande desafio para os proximos anos.).Mara Baroni

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